terça-feira, 13 de outubro de 2009

Homo Intelligentis

Deu-se a largada mundial em busca de informações constantes, rápidas, ideológicas, abstratas e concretas. O século XXI chegou há pouco tempo e, a ele, veio idealizado a "fome" do homem pelo saber. Nunca se descobriu tanto como atualmente. A busca constante por "verdades" deixou o homem atrelado a seu próprio instinto, fazendo de sua curiosidade uma enxurrada de informações científicas que passam e logo são substituídas por outras.
Jornais, revistas, rádios, televisão, internet. Tudo funcionando e circulando ao mesmo tempo. O homem moderno é o reflexo de sua própria descoberta, junto com a ideia de que precisamos sempre conhecer mais. Tantas informações, que deixou o Homo Intelligentis superinformado e atento a tudo que acontece ao seu redor, também tem seus efeitos colaterais: a maior máquina conhecida, o cérebro, está perto de um colapso.
Não há dúvidas de que o conhecimento mudou radicalmente a maneira de nós mesmos vermos nossa própria existência. As grandes cidades com seus mega prédios e congestionamentos refletem o estilo de vida da sociedade moderna. A poluição visual, por exemplo, é um dos fatores que contribuem, também, para a sobrecarga da nossa melhor máquina, e ela está por aí, por todos os lados, em toda esquina. Esse processo rápido de colher informações sobre tudo nos deixou dependentes de manter-nos sempre bem informados. Mais será quer existem barreiras para nosso cérebro?
Psicólogos dizem que sim. Essa máquina perfeita também tem suas limitações. Ler e escrever exercita a mente e o cérebro, mas tudo feito exageradamente causa danos. Nossa vida depende de conhecer e ter acesso à informação. Hoje é uma necessidade, se quisermos está devidamente inseridos no contexto social.
Somos super inteligentes, graças às diversas áreas do saber. Justamente por isso, devemos ter cuidado com o responsável de tudo. Ele quem formulou ideias, hipóteses, testou, provou e criou o mundo como o conhecemos. Saber é fundamental, mas devemos estar atentos para um possível curto circuito: nosso cérebro pede socorro!