sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Em que mundo vivemos?

Essa pergunta me confronta no meu dia a dia, ao acordar e ao dormir. Cada dia é uma jornada longa, complexa e imatura. As horas passam rapidamente, como se cada segundo fosse um futuro distante. Assim como qualquer pessoa, eu passo por diversas situações ao longo do dia, situações esta em que chego a me perguntar: o que está acontecendo com o mundo e com as pessoas?

Normalmente eu me considero uma pessoa normal. Mas ao avaliar as que me cercam, penso que estou longe de ser. Naturalmente sou eu mesmo, com minhas ideias sonhadoras, persistindo comigo mesmo para levantar da cama e correr atrás de um objetivo. O maior desafio do meu dia sou eu mesmo, pois a cada dia tenho que me convencer de que sou capaz, que tenho coragem e sinceridade ao confrontar a realidade, não necessariamente a realidade que sonho.

Agora o outro desafio é tentar convencer as pessoas de que sou eu mesmo. A indiferença, a inveja, a injustiça, a falsidade e outras desqualidades são características do mundo, não da minha personalidade. Felizmente eu tenho me deparado também com boas situações, principalmente aquelas em que me olho no espelho e vejo o que Deus tem para me revelar.

Como antes havia falado, mesmo com tudo de ruim, de percepções erradas do mundo e de situações pertinentes segundo a ótica de terceiros, não me deixa cabisbaixo perante tais situações. Pois o maior desafio para mim não são os outros, mas eu próprio. Meu destino, imagino, será o melhor possível, pois desde que nasci sempre cultivei e plantei bons frutos.

Agora eu fico impressionado com as faltas: falta de compreensão, falta de respeito, de ética, de sinceridade, de amizade, de maturidade, de auto-estima, falta de fé, de honra, de compromisso, de afeto, de verdade, de coragem, de delicadeza, de certeza, são tantas faltas que faltam às pessoas do século XXI que eu passaria horas escrevendo aqui.

A verdade é que a cada dia Deus me proporciona alegrias. Pois todas essas faltas não me agridem nem me regride. Cada dia é um passo para a vitória, a vitória de que com tudo de errado que existe, ainda existem pessoas que fazem a diferença.

sábado, 6 de novembro de 2010

A cara do Brasil

Em 1872, dom Pedro II separou recursos para fazer o primeiro censo oficial do Brasil. De lá até hoje, esta instituição consolidou-se e tornou-se a mais importante dentro do governo. É ela que nos dá todas as informações sócio-econômicos do país. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) é hoje o espelho do Brasil do passado e do futuro.

Em 2010 foi realizado o mais moderno censo feito pelo IBGE desde sua fundação. Com mais de 1,4 bilhões de reais investidos em tecnologia e em todo o processo de levantamento de dados, o instituto mostrou um Brasil de cara nova, com uma população mais adulta e com uma vida mais longa. Somos hoje mais de 190 milhões de brasileiros, mais saudáveis, ricos, com menos filhos, menos analfabetos e menor mortalidade infantil.

O IBGE passou por grandes transformações desde sua criação. Hoje ele é um órgão moderno, prático, que obtém informações confiáveis e seguras em todos os 1.546 municípios brasileiros. É ele que quantifica e qualifica os avanços, eventuais retrocessos e as mudanças estruturais pela qual passa o país. As informações dessa pesquisa domiciliar, feita a cada 10 anos, dão aos poderes Executivo e Legislativo dados essenciais para definir as políticas públicas para a próxima década, além de nos informar sobre taxa de fecundidade, expectativa de vida, taxa de mortalidade, desemprego, entre outros.

Com esse grande avanço que o Brasil passou nas últimas décadas, devemos agradecer e bater palmas para o IBGE, que simplesmente ficou por dentro de tudo, literalmente, e mostrou a nós e ao mundo a cara do Brasil.