terça-feira, 24 de agosto de 2010

Uma nova piada

A cada nova eleição, o Brasil se depara (além dos longos e intermináveis quatros de corrupção que assolam o país) com novas caras e bocas na política contemporânea brasileira. Foi-se o tempo de Clodovil, que se elegeu Deputado Federal com um discurso confuso e pobre embasamento teórico. Frank Aguiar pegou seu jatinho e viajou da música para a Câmara dos Deputados Federais em Brasília, eleito em 2006 pelo estado de São Paulo.

Nas eleições deste ano novos discursos que soam de bregas a bizarros ganharam a atenção da mídia e passaram a ser motivos de piadas na TV e na internet. Claro que a política brasileira nunca teve muita seriedade. Mas algumas leis, como a de responsabilidade fiscal e a lei da ficha limpa, ajudaram em muito a melhorar a transparência e a impugnação de candidaturas de políticos caras de pau.

Apesar disso, o descaso ainda não está perto de acabar. Na campanha eleitoral que segue estamos vivenciando e ouvindo “novos” discursos, que de tanto nós eleitores escutarmos, na maioria das vezes não nos convencem, ficando apenas taxado como mais uma demagogia política. Não bastasse a enxurrada de podres candidaturas que foram barradas ainda tem aquelas que de “alguma forma” conseguiram passar pelos tribunais eleitorais. Não que isso hoje nos causa espanto, mas apenas nos afirma com mais veemência sobre o descaso da justiça brasileira com o eleitor, e o legado de “apadrinhamentos” eleitoreiros em todos os poderes da justiça desse país.

Concordo mesmo com o discurso da mais notável estrela do youtube: Tiririca. Candidato a Deputado Federal pelo estado de São Paulo, seus vídeos já foram vistos por milhões de pessoas por todo o país. O motivo do sucesso? Apenas a sinceridade desse personagem em lidar com as situações do dia a dia. De tanto o eleitor rir da política brasileira, Tiririca tem grande chance de ser eleito, pois a política no Brasil como ele próprio afirmou não passa de uma grande piada.

Boa sorte Tiririca!

sábado, 7 de agosto de 2010

Homem Irracional

Um pouco de irracionalidade, totalizando um processo diminuto e pouco intuitivo, equivale a uma equação em que se tira sem botar. De já cito o que dizia meu velho amigo Raul Seixas: eu prefiro ser uma metamorfose ambulante a que ter aquela velha opinião formada sobre tudo!

Numa frase, das minhas “parasológicas” (?), eu colocava: tudo que eu sei e saberei nunca chegará nem a 1% do que ainda tenho que aprender. Ser ou não ser, não importa. O que importa é que debaixo dos céus somos apenas leigos e não passamos de meras criaturas divinas. Sem excitação!