sexta-feira, 10 de julho de 2009

O novo presidente

Quando os ingleses chegaram às terras que hoje são os Estados Unidos, fugindo de uma crise econômica e em busca de novas “fronteiras”, não imaginavam que um dia as treze colônias formadas por eles se tornariam a maior potência do planeta! Muito menos se imagina, numa época em que os negros eram escravizados, que essa potência teria um dia um presidente de origem africana. Barack Hussein Obama, cuja origem não foge da realidade de um passado sofrido e pobre, foi eleito o primeiro presidente negro dos Estados Unidos da América. Grande feito! Digo grande feito não porque Obama desmereça o cargo, ou muito menos pela sua raça ou cor, mas pela própria injúria e ignorância humana que sempre criaram tabus e taxaram impossíveis grandes conquistas como essa. A virada econômica e ideológica do mundo no século passado favoreceu bastante a diminuição do preconceito, o qual eu o caracterizo como a incapacidade humana de reconhecer sua própria indiferença e sua auto-aceitação. Saindo das análises psico-sociais, volto a falar do nosso herói Obama, homem de origem humilde e pobre que voltou à África após ser eleito o homem mais "poderoso" do mundo.
É interessante pensar como os sonhos são possíveis e como as pessoas tem força de vontade para lutar pelos seus ideais. Obama é um "caminho" de desenvolvimento e tolerância que o mundo precisava, chegou de presente num momento em que essa intolerância social, ideológica, política e econômica reinavam sobre vários países.
Os inteligentes aprendem até com os desprovidos de informação, e é hora das potências e dos países em desenvolvimento aproveitarem os bons ventos, sendo inteligentes nesse sentido, e tentarem amenizar os problemas sociais, econômicos e ambientais em que o mundo vive! É hora de nós, observadores desse feito histórico, agarrarmos com unhas e dentes esse momento de amadurecimento econômico dos países subdesenvolvidos, e caminharmos rumo ao desenvolvimento sustentável e democrático. Afinal de contas, temos um grande presidente preocupado com isso, e o mundo agradece à Obama, e vira as costas e fecha os olhos para o passado bizarro de intolerância Bush.